quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Comi, Rezei, Amei

(Okay, eu sei que esse post se enquadra perfeitamente no box: posts antigos/sem novidades, mas esse livro acabou voltando pra minha vida e resolvi expor minha versão hoje. me deixa! hahah)


Já disse que sou completamente inspirada por histórias de vida das pessoas, pelo menos em algumas das histórias, né? O modo como conduziram, decidiram, saíram de sua zona de conforto e descobriram experiências jamais pensadas ou escritas em livros de ficção.

Talvez por isso me identifiquei com grande parte da auto-biografia de Elizabeth Gilbert em COMER, REZAR E AMAR.


Em 2010 Julia Roberts voltou para ilustrar em filme todo o cenário imaginado pelo leitor. Assisti-lo, literalmente, concretizou algumas imagens, sensações e personagens. E claro, para uma leitora amante do livro que foi assistir o filme depois...gerou algumas observações que gostaria de humildemente compartilhar aqui:

1-Os "Is" de Gilbert: Itália, Índia, Indonésia
Roteiro mais exótico e oportuno, i m p o s s i v e l. Sei que a escolha foi de acordo com os objetivos característicos de cada lugar (língua e comida italiana, oração dos hinduístas, equilibro espiritual em bali respectivamente), e por isso, ter visto exatamente esses países nas gravações foi uma das características que mais gostei do filme. obs: a casa de Ketut Liyer, o guru, que foi filmado é verdadeiro! (nice, ham? hahaha)




2- O "lara ra ra" da Trilha Sonora
Juro que me surpreendi pela escolha da Bossa Nova no filme, as duas músicas brasileiras que embalaram a terceira parte do filme quando Liz conhece Felipe em Bali. Acabou que completando o repertório introspectivo das demais como "better days, de eddie vedder". (coloco para vocês o vídeo da musica com algumas cenas no filme, achei melhor que colocar o trailer que vocês já devem ter visto. rs)



3- Figurino
Foi criado mais de 100 figurinos por Michael Dennison para que cada momento/parte/destino fossem respeitados e simbólicos para o filme.

Em NY, os looks são de tons mais sóbrios e menos vibrantes como as cores preta e cinza. O que deu ar cosmopolita da Liz preocupada com a aparência, porém, insatisfeita com sua vida.


A bela Itália foi representada por uma Liz mais básica e confortável. A busca do prazer pessoal como seu principal objetivo, os looks foram vestidos soltinhos de tons terrosos com uma pitada de jeans desbotado. As cores tímidas entram aos poucos...


Na Índia, Liz adaptou alguns dos figurinos típicos ao seu estilo. As roupas mais largas como calças e batas foram as mais utilizadas.


Já em Bali, foi uma mistura de todos os looks. Tem o conforto e algumas peças mais tradicionais como as de Italia, os tons sóbrios, básicos e confortáveis da India e também algumas peças um pouco "nova yorkinas" (mesmo que seja a NY pobrinha e desencanada. hahaha)


4- "How you doing, James Franco?"
hahaha...a la Joey Tribiani!


5- Foto, foto, foto!
Não é a toa que a fotografia de Comer, Rezar e Amar é encantadora. Robert Richardson foi bastante elogiado pela crítica, concordamos né? Só para conhecimento, o moço já tem no currículo a estatueta do Oscar de 2005 pela fotografia de "O Aviador". Nada mal!



6- "..."
Para terminar, deixo alguns dos trechos do livro que achei por ai na internet. (Por que não pegou direto da fonte dani? Vou ficar devendo essa gente, emprestei meu livro pra Lela ler. hahaha).

"Om Namah Shivaya. Eu honro a divindade que reside em mim."


"Ultimamente, quando me sinto sozinha, penso: Então fique sozinha, Liz. Aprenda a lidar com a solidão. Aprenda a conhecer a solidão. Acostume-se a ela, pela primeira vez na sua vida. Bem-vinda à experiência humana. Mas nunca mais use o corpo ou as emoções de outra pessoa como um modo de satisfazer seus próprios anseios não-realizados."

...obrigada Liz!

FONTES: cineclick, mdemulher, google.

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